sábado, 1 de novembro de 2008
Garanhuns na Agenda do Projeto Pernambuco conhece Pernambuco(Click)
Imagens do Governador de Pernambuco ao Lançar o projeto(disponível em:http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://fernando.blogueisso.com)
Na cidade foram realizadas oficinas,shows e uma boa programação cultural. Confira:
29 de outubro
Como Servir Vinhos-Recreação
30 de outubro
-Educação Patrimonial
Educação Ambiental
Reciclagem, Papel e Arte.
31 de outubro
-Sensibilização para o Turismo
-Cidade Fotografada
-Marketing para o Turismo
Turismo nas Escolas
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
30 de outubro-Apresentação do espetáculo teatral “A Árvore de Júlia”
31 de outubro-Apresentação do Bloco das Flores
SHOWS
31 de outubro - Rogério e Os Cabras - Cascabulho -Vanessa da Mata- Guilherme Arantes
quarta-feira, 25 de junho de 2008
VIVER PERNAMBUCO 2008 - ETAPA CARUARU
(Em edição)
domingo, 18 de maio de 2008
CONHEÇA OS MUSEUS DE PERNAMBUCO/BRASIL
DIA 18 DE MAIO É O DIA INTERNACIONAL DO MUSEU
A palavra vem do latim "museum", que por sua vez é derivado do língua grega "mouseion", que se refere a um lugar ou a um templo dedicado às Musas, as divindades na Mitologia grega que inspiravam as artes do povo daquela epoca. Os museus modernos concentram-se em um assunto particular, e a maioria dos museus pertence a uma ou a mais das seguintes categorias: artes finas, artes aplicadas, arqueologia, antropologia, etnologia, história, história cultural, ciência, tecnologia, história natural. Há também os museus ao ar livre, que mostram e erguem edifícios antigos em zonas amplas ao ar livre, geralmente em locais que recriam paisagens do passado. O primeiro foi King Oscar II's coleção próxima a Oslo, aberta em 1881. No Brasil, o primeiro museu data de 1862, o Museu do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (Pernambuco). Os outros museus brasileiros foram todos fundados durante o século XX, sendo o mais importante, pela qualidade do acervo, o MASP - Museu de Arte de São Paulo, fundado em 1947.
MUSEUS DE PERNAMBUCO
Caruaru
Museu do Barro - Espaço Zé Caboclo
Museu do Forró de Caruaru
http://www.museus.art.br/historia.htm
http://www.cultura.gov.br/site/?p=11822
http://www.recifeguide.com/brasil/cultura/museus-recife.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_museus_de_Pernambuco
http://www.bluenet.com.br/correiosetecolinas/2002/05/18/cultura1.html
quinta-feira, 17 de abril de 2008
SE TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO O QUE SIGNIFICA O 19 DE ABRIL?
Sobrevivendo em situação precária e, muitas vezes, sendo mortos em emboscadas como vem ocorrendo desde 1986 com os Xucurus, no município de Pesqueira, esses remanescentes indígenas ainda guardam um pouco da cultura dos índios pernambucanos, massacrados ao longo dos séculos. Veja, aqui, um resumo da história de cada uma dessas tribos de Pernambuco:
Fulni-Ô: Também conhecidos como Carnijó ou Carijó, vivem do artesanato e agricultura de subsistência no município de Águas Belas. Conservam o idioma Yathê e alguns rituais como o Ouricuri.
Kambiwá: O grupo ocupa uma área de 27 mil hectares de terra entre os municípios de Ibimirim, Inajá e Floresta, desenvolvendo agricultura de subsistência.
Pankararu: Seus remanescentes estão distribuídos em 14 mil hectares de terra entre os municípios de Tacaratu, Jatobá e Petrolândia, conservando algumas de suas festas tradicionais como a Festa do Menino do Rancho e o Flechamento do Umbu.
Atikum: Esses índios ocupam uma área de 16 mil hectares no município de Carnaubeira da Penha, vivem da agricultura de subsistência.
Xucuru: Vivem na região da Serra do Ororubá, município de Pesqueira, conservam algumas festas religiosas como a de Nossa Senhora da Montanha e praticam a agricultura de subsistência.
Truká: Grupo de remanescentes indígenas que vivem da agricultura no município de Cabrobó.
Kapinawá: Vivem na localidade de Mina Grande, no município de Buíque.
Tuxá: Grupo de 41 índios assentados em um acampamento da Chesf, no município de Inajá, depois que suas terras foram inundadas pelo lago da hidrelétrica de Itaparica.
Pipipã: Esses índios viviam nas caatingas entre os vales dos rios Moxotó e Pajeú e foram praticamente dizimados em meados do século XVIII. Atualmente, existe um pequeno grupo de remanescentes no município de Floresta, na região do Rio São Francisco.
Xucurus: os índios marcados para morrer
Os remanescentes do grupo indígena Xucuru vivem na área da Serra do Ororubá, a seis quilômetros da cidade de Pesqueira, no Agreste do Estado. Ali, grupos familiares ocupam 18 aldeias, sendo a de Canabrava o núcleo mais habitado. É também em Canabrava onde são encontrados vestígios marcantes dos traços culturais dos índios cuja presença na região vem desde a época da colonização portuguesa.
Eles são hoje pequenos agricultores e também desenvolvem trabalhos artesanais, como bordados tipo renascença. Estão distribuídos numa área de 27,5 mil hectares, declarada como propriedade indígena em 1994, pelo Ministério da Justiça. Em maio de 2001, o presidente da República homologou a demarcação das terras, mas o processo de criação da reserva indígena ainda não foi concluído. Fato que tem provocado constantes conflitos entre posseiros e índios, com estes últimos levando a pior.
Entre 1980 e 2001, foram assassinados 27 remanescentes dos Xucurus. O caso mais recente foi o de Francisco de Assis Santana (ou Chico Quelé), chefe da aldeia Pé-de-Serra, morto a tiros de espingarda calibre 12, a 23 de agosto de 2001. Mas os assassinatos de maior repercussão foram os do procurador da Funai Geraldo Rolim, em 1995, e o do cacique Francisco de Assis Pereira de Araújo (Xicão), em 1998. Os índios disputam a posse das terras com 281 fazendeiros que também ocupam a região.
Pankararus: legalização das terras se arrasta desde 1942
Com área de 14.294 hectares e cujo processo de demarcação teve início em 1942, a reserva indígena dos Pankararus é um local cercado por duas serras, a do Agreste e a do Mulungu. É uma área de vegetação típica de caatinga, mas com características de vegetação de brejo de altitude. Existem, na região, diversas espécies de cactus e bromélias permeadas por formações rochosas. Também muitos cajueiros, mangueiras e pinheiras. A região tem inúmeras fontes de água e, nas épocas de chuva, surgem riachos temporários.
O centro da reserva está na localidade denominada Brejo dos Padres, comunidade rural do município de Jatobá, e conta com um desordenado conjunto de pequenas casas de moradia, uma igreja dedicada a Santo Antônio, o cemitério e o posto da Fundação Nacional do Índio (Funai). Do outro lado de uma das serras, está situada Tapera, que é a segunda mais importante localidade da reserva, do ponto de vista de ocupação espacial.
Também fazem parte da reserva, as seguinte localidades (estas, menos importantes, do ponto de vista de ocupação): Serrinha, Marreca, Caldeirão, Bem-Querer e Cacheado.
Apesar de ser uma reserva indígena demarcada, a área está invadida por posseiros, fonte de frequentes conflitos com os remanescentes dos Pankararus e do impasse sobre a definição de propriedade da terra. Não se conhece a ocupação inicial da área - se ocorreu segundo costumes tribais ainda existentes em outras regiões do Brasil ou se espontaneamente, de acordo com as necessidades de cada grupo familiar.
A base econômica da reserva é a agricultura, sendo as seguintes as principais culturas: feijão, milho e mandioca, fruteiras como pinha, caju, banana, goiaba e coco. O sistema de exploração é familiar e a tecnologia é rudimentar. A outra atividade econômica mais importante é o artesanato, baseado na produção de cestos, abanos e bolsas de cipó, vassouras, mantas e potes de barro.
A referência histórica mais antiga e precisa sobre o grupo de índios Pankararus data do surgimento da antiga vila de Tacaratu no século XVII. Sabe-se que a atual sede do município foi primeiro uma maloca ou ajuntamento de índios Pankararus, denominada Cana Brava.
Por velhos documentos, vê-se que em 1752 existia ali uma pequena capela consagrada a Nossa Senhora da Saúde, provavelmente erigida pelos padres que serviam na missão de catequese dos índios, dando origem à atual cidade de Tacaratu. Ao que tudo indica por iniciativa desses missionários, os índios foram posteriormente aldeados no lugar chamado Brejo dos Padres, pois ali foi organizada uma missão dirigida por padres da congregação de São Felipe Nery.
Acha-se envolvida em lendas ou suposições a época da fundação do aldeamento, havendo, porém, indícios de que seja de 1802. Em 1855, a população da aldeia era de 580 índios, reduzidos em 1861, a apenas 270. Nesta mesma época foi registrada a presença de posseiros brancos nas terras doadas aos índios por carta Régia de data imprecisa. A extensão das terras na época é também desconhecida, supondo-se duas léguas que nunca chegaram a ser demarcadas.
Somente em 1942, foi feita uma demarcação por iniciativa do antigo Serviço de Proteção ao Índio e, recentemente, foi feita a demarcação total da área , porém os posseiros permanecem nas terras, aguardando indenizações do governo federal. Esta presença de posseiros tem trazido muitos conflitos com os índios.
A presença de brancos na área não é fato recente. Algumas das famílias estão instaladas no local há gerações, tendo convivido pacificamente durante décadas com os Pankararu e desfrutado com eles a terra sabidamente de domínio indígena. Em 1979, o aumento da população branca fez com que as relações entre posseiros e índios se deteriorassem de maneira drástica.
Atualmente, segundo os índios, a hostilidade é marcada por atos de violência dos civilizados nos quais estão envolvidos não só antigos posseiros como novas famílias que, tendo perdido suas terras por força da construção da hidroelétrica de Itaparica, instalaram-se na reserva.
"Hoje é o Dia do Índio.
Hoje os povos indígenas estão descobrindo que a luta do índio pela demarcação das terras, pelo respeito a cultura, pelo respeito ao grande Criador, sempre foi uma forma de vida que foi ensinada pelas mulheres, pelos homens e pelos velhos nas nossas aldeias.
Mas hoje queremos fazer um Dia do Índio diferente. Não queremos no dia de hoje falar do Governo, porque o Governo não fala de nós. Não queremos criticar o Governo porque mais importante neste dia, é olhar para cada um de vocês e descobrir que juntos estamos construindo uma nova história do Brasil.
Por isso, quando cantamos nossas canções, quando dançamos nossas danças, muitas pessoas não entendem. Muitas pessoas pensam que isso significa apenas uma demonstração. Mas quando fazemos isso com nossos velhos, mulheres e crianças, estamos fazendo em homenagem aos peixes, a tartaruga, a arara, a anta, ao milho, a mandioca, a terra e a vida.
Muitas pessoas perguntam por que estamos chegando em Bertioga.
Muitas pessoas ficam mais preocupadas em saber quem está pagando a conta. Quem está fazendo tudo isso?
Muitos homens brancos não conseguem viver felizes, porque não constróem coisas boas e preferem apenas viver das críticas e destruir aquilo que parece bom.
Nós os povos indígenas sabemos o que estamos fazendo. Estamos construindo junto com os patrocinadores e o apoio da Prefeitura de Bertioga, uma nova consciência do Brasil. Queremos comemorar o Dia do Índio, mas junto com outros brasileiros. Como vocês que estão aqui. Como aqueles que estão fazendo as fotos, fazendo as gravações e que vão usar tudo isso para falar na linguagem do branco, nossa verdadeira história.
Não queremos comemorar o Dia do Índio para fazer politicagem, mas fazer com que no futuro o Brasil descubra que muitos políticos e governantes malandros, foram eleitos pelo próprio povo, por isso não podem reclamar, mas melhorar sua consciência na hora de votar e de eleger os dirigentes do município, do estado e do país.
O Dia do Índio representa para nós a alegria de viver e viver bem. O Dia do Índio significa o respeito às crianças. O Dia do Índio significa o respeito aos mais velhos. O Dia do Índio significa o respeito as águas, o respeito aos animais, aos peixes e aos pássaros. O Dia do Índio significa o respeito à terra, viver com a terra e o meio ambiente. O Dia do Índio significa que morreram mais de mil povos. O Dia do Índio significa que depois dos portugueses, os africanos, vieram os árabes, os judeus, os asiáticos e todos que descobriram porque nós os índios, amamos o Brasil, porque aqui existe uma força que vem da terra e das matas, que vem com o vento: a força do Grande Espírito. A força que podemos ver quando os velhos perdem a força, mas são respeitados. A força que vem das crianças, que não tem ainda a força, mas são respeitados. Um mundo indígena que a tecnologia, a modernidade nunca quis praticar, e que por isso mesmo, está construindo uma civilização que não pode dar certo.
Hoje, fizemos uma nova descoberta junto com o Prefeito aqui em Bertioga. Descobrimos que podemos contar nossa verdadeira história: a história da Confederação dos Tamoios. A história de Cunhambebe, uma história que muitas vezes ficou engavetada. O homem branco pensa que quando engavetam documentos, podem engavetar nossa inteligência e nossa consciência. Mas no Dia do Índio deste ano, estamos mostrando que ninguém pode vencer um povo que tem consciência do seu passado e do que quer no futuro, e o que queremos é apenas: respeito. Respeito do Governo Federal. Respeito do Governo Estadual. Respeito do Governo Municipal e respeito da sociedade para nossas diferenças, porque ninguém nasce igual, mas o mais importante é conviver com nossas origens diferentes de língua, de costume e de viver.
Nossa mensagem como povos indígenas é que todos nós que estamos aqui, negros, brancos e índios da mesma forma que no passado fez Cunhambebe, estamos demonstrando para Bush e Saddan Hussein, que nenhum povo conseguirá a paz com a guerra.
O Dia do Índio a partir de hoje, é o Dia da Consciência Indígena, e isso não depende apenas dos povos indígenas, mas de todos aqueles que querem construir um Brasil melhor, e quando falamos isso, significa que o Governo Federal não pode fugir da sua responsabilidade de demarcar as nossas terras e de fazer uma política de ação para o respeito a nossa cultura e aos nossos valores. O respeito ao nosso direito sobre a biodiversidade e aos nossos valores econômicos, onde ser rico não significa ter dinheiro no banco, mas ter paz, ter comida, e ter onde viver e até onde morrer. "
Feliz Dia do Índio e até o próximo ano.
Bertioga, 19 de abril de 2003.
Marcos Terena
http://www.funai.gov.br/indios/bertioga/conteudo.htm
sábado, 29 de março de 2008
DIA DA MENTIRA EM PERNAMBUCO
sábado, 15 de março de 2008
SEMANA SANTA EM PERNAMBUCO-ARTE E RELIGIOSIDADE
A peça era representada nas ruas da pequena vila, distrito do município de Brejo da Madre de Deus, com a participação de camponeses, de pequenos comerciantes locais e também de alguns atores e técnicos que atuavam nos teatros de Recife.Plínio conheceu Diva Mendonça, filha mais nova de Epaminondas Mendonça, criador do espetáculo nas ruas da vila. Plínio e Diva casaram-se, e com o tempo, foram se envolvendo cada vez mais com a produção e coordenação da encenação da Paixão de Cristo.Em 1962, Plínio Pacheco teve uma idéia. Na verdade, um grande sonho, um sonho de pedra. Plínio vislumbrou a construção de uma réplica de Jerusalém em pleno coração do agreste pernambucano. O lugar, assim como a antiga Judéia, possuía muitas rochas, vegetação rasteira, clima semi-árido e o espaço de terra escolhido para se levantar a cidade-teatro era emoldurado por montanhas. Em 1963, os cenários começaram a ser erguidos num espaço de 100 mil metros quadrados, equivalente a 1/3 da área murada da Jerusalém da época de Jesus. Plínio Pacheco não só idealizou e construiu a obra em pedra e concreto, mas, também, uma obra literária. Em 1967, escreveu o texto da peça teatral "Jesus" que seria encenado pela primeira vez em 1968 em Nova Jerusalém já com seus palácios e muralhas iniciados. 41 anos depois, a cidade-teatro, que a cada ano ganha novas intervenções para melhorar as condições de encenação do espetáculo e o conforto do público, já recebeu mais de 2,5 milhões de pessoas, vindas dos quatro cantos da terra para assistir ao megaespetáculo da Paixão de Cristo."A vida colocou-me diante da pedra e da figura de granito que é o homem nordestino. Aquele era meu povo, cantando num cenário de sol. Criar a cidade-teatro. Uma cidade de sete portas e setenta torres. Unir fragmentos dispersos da personalidade humana, transformar homens mutilados em seres humanos completos. A força maior levando aos quadrantes da terra a notícia desta epopéia em granito. A construção da Nova Jerusalém. ...Erguida com 80% de recursos próprios, é uma sociedade privada, sem fins lucrativos. É claro que reconheço e todos sabem que tenho como princípio, que ninguém constrói nada sozinho. Diante disto, tenho a obrigação moral de tornar pública a gratidão da Nova Jerusalém e da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) a todos que aqui colocaram pedras, reais ou simbólicas. Mas, nós devemos ter a humildade e reconhecer que essas pedras, pertencem ao patrimônio cultural e artístico do País. Nova Jerusalém é patrimônio do povo. E cidadão nenhum tem o direito de reivindicar gratidão do seu País, porque é obrigação, particular e pública, de cada cidadão ampliar e multiplicar o patrimônio que recebeu dos seus antepassados.
PAIXÃO DE CRISTO EM GARANHUNS(Alto da Colina do Magano)
A vida e a morte(os últimos dias de Jesus Cristo na Terra) serão encenadas nas noites da Semana Santa no Alto do Magano - a 1.030 metros de altitude -, no município de Garanhuns, a 235 quilômetros do Recife. O espetáculo Jesus, Alegria dos Homens, em sua 18ª edição, é promovido por uma associação teatral com apoio da Prefeitura de Garanhuns.O local tem capacidade para cerca de cinco mil pessoas e, por conta da altitude, fica com uma temperatura média abaixo dos 10°C.
http://www.novajerusalem.com.br/2008/
http://www.bluenet.com.br/home/vernoticiagaranhuns.php?id=2266
http://www.revistasim.com.br/asp/materia.asp?idtexto=4241http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.saindodamatrix.com.br/archives/nova-jerusalem-http://images.google.com.br/imgresimgurl=http://www.folhadacidade.net/galeria/images/galeria/jesusadohomens/DSCN3074%2520
http://www.folhadacidade.net/edicao_77.php?mostrar=noticia&id=fe3091e6a0
sábado, 1 de março de 2008
Aprovada criação da Data Magna em Pernambuco
Buscando informações sobre o 6 de março em Pernambuco, encontrei e selecionei estes dois textos. AGORA É LEI...DATA MAGNA PARA PERNAMBUCO e temos razões para isso.
"Foi escolhido o Dia da Revolução Constitucionalista, 6 de março
O projeto de lei que institui o dia 6 de março como a Data Magna de Pernambuco foi aprovado, ontem, em primeira discussão na Alepe. A matéria foi bastante debatida porque os parlamentares divergiram quanto à data ser ou não feriado. Predominou a sugestão de torná-la ponto facultativo. A alteração será votada hoje, durante a análise da proposta em segunda discussão.
A iniciativa de criar a Data Magna é da deputada Terezinha Nunes (PSDB), que defendeu o feriado. "Todos os estados brasileiros já tinham suas datas magnas e Pernambuco, que é o mais rico em revoluções libertárias, ainda não comemorava", ponderou a parlamentar, acrescentando que, lamentavelmente, "paralisamos as atividades no Dia da Inconfidência Mineira, mas não queremos parar no Dia da Revolução Constitucionalista de Pernambuco".
Terezinha foi aparteada pelos líderes das bancadas de Oposição e de Governo, os deputados Pedro Eurico (PSDB) e Isaltino Nascimento (PT). "A discussão recupera a historiografia de Pernambuco e do Brasil e traz questionamentos como o porquê de o 21 de abril ser feriado e o 6 de março não ser. Entretanto, é importante entender a realidade econômica e os prejuízos trazidos pelos feriados", ponderou o tucano.
Isaltino Nascimento propôs um debate, em 2008, com os setores empresariais, comercial e turístico para tratar do tema. "Essa não pode ser uma data em que se traga apenas momentos de lazer, mas a oportunidade de celebrar e ensinar aos mais jovens o quanto Pernambuco foi revolucionário", observou o petista. Os deputados Antônio Moraes (PSDB), Izaías Régis (PTB) e Raimundo Pimentel (PSDB) também apartearam a autora da proposta. Para eles, a iniciativa merece parabéns, mas a sobrecarga de feriados é prejudicial para o País.
Outro projeto que ganhou destaque na Ordem do Dia foi o de n° 403/07, que concede benefícios tributários a empresas que estão se instalando no Pólo de Poliéster, em Suape. A matéria foi aprovada em primeira discussão e receberá três emendas para ser votada, hoje, em segunda discussão. De acordo com Augusto Coutinho (DEM), que vai propor as alterações, o objetivo é fazer ajustes. "As emendas são fruto de acordo entre lideranças, porque da forma que o Poder Executivo enviou a matéria, iria prejudicar empresas aqui já instaladas".
O deputado Airinho (PSB) também sugeriu uma alteração no Projeto de Lei n° 257/07, que institui no calendário oficial de Pernambuco a Semana Estadual da Pessoa Portadora de Deficiência. Para o parlamentar, autor da proposta, na ementa deve constar Semana Estadual da Pessoa com Deficiência. A Comissão de Redação de Leis fará o ajuste. "O período será importante para discutir temas como barreiras arquitetônicas e empregabilidade da pessoa com deficiência", declarou o socialista. Ao todo, 19 projetos foram votados, sendo cinco em primeira discussão, 11 em segunda e três em redação final."
DISPONÍVEL EM:http://www.fisepe.pe.gov.br/cepe/materias2007/dez/legi15191207.htm
6 DE MARÇO:DATA MAGNA DE PERNAMBUCO - SEIS RAZÕES PARA ISSO.
"1) EM SEIS DE MARÇO DE 1817 COMEÇOU "A ÚNICA REVOLUÇÃO BRASILEIRA
DIGNA DESSE NOME".
segundo Oliveira Lima Foi o mais importante de
todos os movimentos políticos ocorridos no estado e o de maior
repercussão internacional. Já foi considerado feriado nacional, em
1917, e legou a a bela bandeira azul e branca, do sol, do arco-íris e da cruz.
2) NO SEIS DE MARÇO OS BRASILEIROS FORAM INDEPENDENTES PELA PRIMEIRA
VEZ.
Cinco anos antes do "sete de setembro" tivemos no Nordeste a
primeira república brasileira, com governo próprio, exército, marinha,
constituição, polícia, bandeira e até embaixador nos Estados Unidos
(Cruz Cabugá), durante 74 dias.
3) O SEIS DE MARÇO INAUGUROU A DEMOCRACIA NO PAÍS.
Pobres e ricos
tornaram-se iguais perante a Lei. Acabou a censura, houve liberdade
religiosa, de pensamento e de imprensa. Foi assinada a primeira lei abolicionista no Brasil e os maracatus puderam bater nas ruas do Recife pela primeira vez.
4) O SEIS DE MARÇO SIMBOLIZA AS OUTRAS DATAS PERNAMBUCANAS.
Representa o espírito popular e libertário do Quilombo do Palmares, o nativismo
da Restauração e o projeto da república olindense de 1710. Nele tem
suas raízes a Convenção de Beberibe, de 1821, a Confederação do
Equador, de 1824 e a Praieira, de 1848. Frei Caneca também começou
sua carreira política em 1817.
5) O SEIS DE MARÇO PRODUZIU O MAIOR NÚMERO DE HERÓIS E MÁRTIRES NO
BRASIL, como:
Cruz Cabugá, Padre Roma, Vigário Tenório, Frei Caneca,
Gervásio Pires, Abreu e Lima e o Leão Coroado, entre
centenas de outros. Se a Inconfidência Mineira, do Tiradentes, foi
reprimida pelos portugueses ao custo de dois mortos e meia dúzia de
degredados, no Nordeste, em 1817, houve MIL E SEISCENTOS
MORTOS E FERIDOS E MAIS DE OITOCENTOS DEGREDADOS!
6) NO SEIS DE MARÇO COMEÇOU A MAIS ATREVIDA E ROMÂNTICA DAS REVOLUÇÕES
BRASILEIRAS.
Liderada por militares, padres e comerciantes, foi tão
ousada que planejou libertar Napoleão da ilha de Santa Helena. E tão
apaixonada que o seu símbolo foi o caso de amor proibido entre o maior
líder republicano e a filha do português mais rico de Pernambuco. Eles
fizeram o casamento mais festejado até hoje no estado e talvez o mais
importante da história do País."
Dispivível em:http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/11/403335.shtml
Olegária Mariano - legendária mulher pernambucana
VOCÊ SABIA?!!!!!!!!!
DIARIO DE PERNAMBUCO
OPINIÃO
Olegária Mariano - legendária mulher pernambucana/Jorge Luís Moura Ex-comandante da PMPE e advogado
A grande história de Pernambuco tem em seu acervo, incontáveis vultos que são verdadeiros ícones, que, pelas suas ações e exemplos deixaram marcas indeléveis nas gerações do passado e do porvir.Todavia, alguns desses são pouco conhecidos da atual geração apesar de em sua época, terem destacadas atuações em prol do povo e da história de Pernambuco.Neste patamar histórico, emerge a imagem emblemática de Olegária da Costa Gama, honorável esposa do grande abolicionista e tribuno pernambucano José Mariano Carneiro Cunha, também conhecida como dona Olegarinha - ou Olegária Mariano.De acordo com a proficiente pesquisadora Semira Adler Vainsencher, do Instituto de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco (outro destacado nome da plêiade de ilustres pernambucanos), a recifense e legendária Olegária Mariano, como esposa de José Mariano foi de grande importância para a comunidade maurícia, que "pela sua bondade e dedicação aos escravos, é apelidada de "mãe dos pobres" e "mãe do povo".Olegária sempre apoiava os escravos fugidos, roubados das senzalas, ou alforriados para o Ceará.Muitos deles fugiam em barcaças carregadas de capim e ramagens, as quais passavam defronte da chefatura de polícia, na Rua da Aurora (atual prédio da chefia da Polícia Civil de Pernambuco).O papel de dona Olegarinha foi marcante no final do século XIX, na luta abolicionista, pois, quando José Mariano ficou preso, esta insigne mulher "continuou lutando em prol da abolição da escravatura", cujo exemplo dignificante bem que poderia ter sido enaltecido como uma personagem da recente novela da TV Globo - Sinhá Moça.Mas, este enaltecimento não passou despercebido pelo povo e ocorreu na ocasião de seu falecimento, que assim descreve a pesquisadora Semiira Adler:"No dia 24 de abril de 1898, em decorrência das complicações de uma gripe, morre dona Olegarinha, a amada esposa de José Mariano. Ele se achava no Rio de Janeiro e sequer pôde assistir aos funerais prestados pela população pernambucana. Esta, que a divinizava, se condoeu muito com o fato. Fala-se que foram muitos os pretos que se suicidaram, envenenando-se ou jogando-se no Rio Capibaribe. E a chamada Mãe dos Pobres teve um enterro solene".E acrescenta ainda a mencionada pesquisadora."Após tal dolorosa perda, José Mariano se afasta das lutas políticas. Em 1899, ele é nomeado oficial do registro de títulos, pelo presidente Rodrigues Alves, e também é presenteado com um cartório de títulos e documentos, na Rua do Rosário, no Rio de Janeiro.Infelizmente, não muito tempo depois José Mariano Carneiro Cunha adoece e vem a falecer no dia 8 de junho de 1912. Às expensas do estado, o navio Ceará transportou o corpo embalsamado para o Recife. No estado, foi decretado luto por três dias, e houve uma comoção geral em seu enterro. As pessoas jogavam flores em seu esquife e muitas choravam. Para homenagear esse ilustre abolicionista pernambucano, o periódico A Lanceta publica alguns versos, em sua edição de 12 de junho de 1912, que terminam assim:Chore... Chore o Brasil sua grande desdita.Porque o cedro tombou!Foi erigida em sua homenagem, posteriormente, uma estátua no Poço da Panela, e deram o seu nome, ainda, ao cais que ladeia uma das margens do Rio Capibaribe, no centro do Recife: o Cais José Mariano. Seus contemporâneos, contudo, sempre desejaram que ele fosse lembrado como um excelente orador popular, um grande abolicionista e republicano, e, principalmente, um pernambucano que deu tudo de si ao próximo e à pátria. Todavia, não existe nenhum monumento em homenagem a esta insigne mulher para registrar sua luta em favor da libertação dos escravos, que à luz da verdade histórica, bem que poderia ser erigida sua estátua ao lado do seu venerando esposo, José Mariano, no Poço da Panela, simbolizando a têmpera, dedicação, sacrifício e amor da mulher pernambucana. Meus parabéns, portanto, aos organizadores da festa que será realizada no dia 06 de março, no auditório do TRF da 5ª Região, à frente o jornalista Carlos Cavalcante, que decidiram instituir a Medalha do Mérito Olegária Mariano.Concluindo pelo seu pujante passado, Olegária Mariano foi honra e glória, para seu povo e estado, e paradigma de mulher que mudou a história de Pernambuco como se acha consignada nas estrofes do seu imortal hino;"Liberdade! Um teu filho proclama!Dos escravos o peito se inflama Ante o sol desta Terra da Cruz!"
Disponível em:http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=851&textCode=7862&date=currentDate
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
CICLO CARNAVALESCO
Veja a obra "Dia de entrudo", de 1823 de Jean-Baptiste Debret, Aqui vemos que no Brasil Império o carnaval não era apenas uma atividade para classe média mais exercida também pela população negra.As cenas são de escravos se divertindo pelas
ruas.
Na obra "Frevo" de Cândido Portinari podemos observar a habilidade e o equilíbrio dos dançarinos ao executarem o frevo, e na obra "Bumba-meu-boi" mais uma cena da cultura brasileira que se repete, com suas especificidades, em vários estados brasileiros
O pernambucano Francisco Borges também se utilizou da arte para retratar o nosso carnaval. Veja a xilogravura de Borges
Destacamos também o trabalho de Lula Cardoso que com muita prioridade pintou as cores e as formas que expressam a alegria e o movimento do carnaval.
Lula Cardoso Ayres (Rio Formoso, 26 de setembro de 1910 — Recife, 30 de junho de 1987) pintor vanguardista e programador visual brasileiro. Foi aluno do artista alemão Hemrich Moser e discípulo de Cândido Portinari que aos doze anos de idade já demonstrava os seus dons artísticos. O seu desenvolvimento artístico foi incentivado pelo pai João Cardoso Ayres, dono da Usina Cacau e conhecido na região como o "Rei do Açúcar".
De norte a sul, no nordeste, o povo brasileiro canta, dança, se alegra e é essa alegria que tem contagiado e inspirado,ao longo da história, tantos artistas plásticos.
Que esta alegria prevaleça, que não motive a violência, que não tenha como referência a droga, a prostituição, o desatino mesmo que assim o tenham feito gregos e romanos.
domingo, 27 de janeiro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
Depoimentos dos alunos/Caruaru 2007(1º Ano)
Por Isaac Itamar e Jeanynni Fortunato.
VIAGEM A CARUARURayanne Morais 1º ''b(Postado em http://www.vibeflog.com/artecidadaniaceeg/p/19421728
05/08/2007 | 21:08
No dia 06 de julho de 2007 as turmas do 1º A e B do CEEG viajaram para cidade de Caruaru ,com o objetivo de obter maior conhecimento sobre a cidade , a arte em barro ,as tradições juninas e os principais artistas da cidade (Luis Gonzaga, Elba Ramalho e Mestre Vitalino) .Ao chegarmos na cidade visitamos primeiro o Museu Caroá. A palavra Caroá vem do tupi e significa talo com espinho, que é uma planta fibrosa utilizada na fabricação de cordas. O museu localizava-se no prédio onde funcionava a antiga fábrica o q foi muito bom pois podemos observar melhor o funcionamento da mesma , um detalhe que chamou minha atenção foi os jornais da época .Logo após nos dirigimos ao Museu Luis Gonzaga que tem 3 salas,na primeira as roupas ,fotos, troféus, documentos, discos e instrumentos que pertenceram a Luiz Gonzaga. Nas outras duas salas vimos características festejos juninos da "Capital do Forró", ( eventos, artistas regionais, gastronomia e a devoção aos santos padroeiros da época)e observamos semelhanças com o nosso trabalho do ciclo junino. No Museu do Forró visitamos também o Espaço Elba Ramalho e vimos suas fotos, troféus, roupas ,adereços de shows e e outros objetos que contam a trajetória artística da cantora. O Museu do barro(1º andar), possui em seu acervo, cerca de 2.300 peças,A sala que mais chamou minha atenção foi a Sala Mestre Vitalino e Família – segundo o q me foi informado a sala continha cerca de 67 peças originais do Mestre Vitalino, o mais destacado ceramista popular brasileiro e da produção de seus descendentes.Visitamos o Shopping Caruaru e o Pólo Comercial de Caruaru onde almoçamos , foi um dos momentos mais divertidos da viagem.Após o almoço fomos ao Alto do Moura (o nosso último ponto de visita )conhecemos o artesanato regional ,tivemos o privilegio de ver a produção de um jarro em barro e a Casa museu Mestre Vitalino,onde observamos seu simples modo de vida.