Nosso estudo no Centro do Recife teve início na Casa da Cultura, de lá tínhamos a previsão de visitar o Museu da Cidade do Recife como havia sido planejado, mas antes de sairmos para o Recife fomos comunicados da impossibilidade de visita uma vez que o local estava sendo pintado. Ficou para a próxima. Como estávamos estudando os Holandeses em Pernambuco a ponte Maurício de Nassau tornou-se, por sua história, objeto de curiosidade.
A ponte Maurício de Nassau, uma das pontes do Recife, liga a Av. Marquês de Olinda à Rua 1º de Março, centro do Recife. Sua construção foi iniciada em 1640, durante o governo do Conde Maurício de Nassau. Foi a primeira grande ponte construída no Brasil, assentada em pilares de pedra. A construção extrapolou as verbas destinadas à obra pela Companhia das Índias Ocidentais e o conde usou da esperteza para resolver o problema: divulgou que, durante a inauguração da ponte um boi iria voar e determinou a cobrança de pedágio, com isso arrecadando dois mil florins. Para que o povo (que pela primeira vez iria atravessar o rio Capibaribe por uma ponte) não se sentisse enganado e não se rebelasse, Maurício de Nassau "fez um boi voar". O truque é que o animal era empalhado e foi suspenso por cordas meticulosamente ocultas. A inauguração ocorreu a 28/02/1643. Em 1865, foi substituída por uma ponte metálica. Em 1917, deu lugar a ponte ainda hoje existente, em concreto.
Mesmo não sendo possível entrar no Museu da cidade do Recife vale apena conhecer sua história e a história do Forte das Cinco Pontas onde ele funciona atualmente.O museu se encontra funcionando no Forte das Cinco Pontas, desde 1982, é um dos principais pontos de partida para se conhecer melhor a história da cidade. O Museu exibe a exposição Missão Cruls – Brasília 54 anos que apresenta fatos históricos que levaram à interiorização da capital do Brasil e fundação de Brasília. Um dos momentos retratados é a Missão Cruls, expedição comandada pelo cientista belga Luiz Cruls em 1982. Imagens, fotos, painéis e textos contam a história que vai desde a Inconfidência Mineira, em 1789, até a inauguração da cidade, em 1960. Antes disso em outubro de 1630, no mesmo ano em que se iniciara o domínio holandês no Brasil, Theodoro Waerdenburch, o comandante das forças holandesas de terra, ordenou a construção de um forte na ponta sul da Ilha de Antônio Vaz (Ilha de Santo Antônio). Foi encarregado da traça, o engenheiro Commeresteyn.
A posição escolhida, permitia ao forte Frederick Henrich cobrir dois objetivos principais: o porto, com a defesa da ‘barreta dos afogados”, e garantir o domínio das chamadas ‘cacimbas de Ambrósio Machado’.
Próximo às cacimbas foi instalado o Forte Frederick Henrich que em decorrência de sua forma pentagonal, ficou conhecido como Forte das Cinco Pontas. O forte em terra, projetado pelo engenheiro Tobias Commersteijn, foi executado por Pieter van Bueren. Por outro lado, a construção deste novo forte preocupava os luso-brasileiros. Em agosto desse mesmo ano de 1630, os luso-brasileiros atacaram o forte ainda em construção, tentando arrasá-lo, sem, no entanto, conseguirem êxito, apesar de uma árdua luta de 2 horas.
Os holandeses, temerosos de novo ataque, decidiram construir um Reduto auxiliar da defesa, uns 400 metros mais ao sul do Forte, denominando-o de Reduto Amélia ou Emília.
Em sua primeira feição, as muralhas do Forte Frederico Henrique pouco ultrapassavam os 12 a 13 pés de altura. Construído em terra, logo os invernos deterioravam suas estruturas. Quando da Restauração Pernambucana, o Forte das Cinco Pontas foi a última fortaleza a ser conquistada pelas tropas luso-brasileiras. Foi ainda no Forte das Cinco Pontas, onde se encontrava aquartelado o general Sigismund Von Schkoppe, que foram elaborados os termos da rendição das tropas holandesas. E a 28 de janeiro de 1654, na Campina do Taborda, o general Francisco Barreto de Menezes, recebeu oficialmente os termos de capitulação, quando ficaram definidos os moldes da evacuação dos holandeses de Pernambuco.
Em 1847, o forte continuava em atividade e sua guarnição compunha-se de um capitão e 15 praças, e contava com 14 peças de bronze e 10 de ferro.
Sua primitiva feição, em forma de pentágono, com cinco bastiões, que o tornou conhecido como Forte das Cinco Pontas, foi mais tarde substituída. Após a Restauração o forte foi reconstruído em pedra e cal pelo engenheiro Francisco Correia Pinto, então em forma de quadrado, com 4 baluartes.Posteriormente o forte foi transformado em quartel e prisão.
Após as sucessivas reformas a que foi submetido, em 1637, 1684, 1822, 1904 e em 1979, - esta última correspondendo à restauração realizada através do convênio entre a SEPLAN e a SPHAN (atual IPHAN) -, a fortificação adquiriu suas feições atuais, que conserva o traçado regular e quatro bastiões poligonais.
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_das_Cinco_Pontas
http://www.fundaj.gov.br/
Um outro ponto de destaque e que fez parte das nossas visitas foi o Museu do Trem.Em 1972, na antiga Estação Central, hoje Metrô do Recife (METROREC), foi criado o Museu do Trem. Este teve como patrono o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre e foi orientado pelo então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, hoje Fundação Joaquim Nabuco.
No pátio do Museu do Trem estão expostos um reboque, duas locomotivas do tipo Maria-fumaça, e uma locomotiva movida a óleo diesel. O momento foi bastante interessante e despertou a curiosodade dos alunos que tinham uma solictação da professora de geografia de observarem na cidade do Recife, o processo de industrialização e urbanismo.
Mesmo não sendo possível entrar no Museu da cidade do Recife vale apena conhecer sua história e a história do Forte das Cinco Pontas onde ele funciona atualmente.O museu se encontra funcionando no Forte das Cinco Pontas, desde 1982, é um dos principais pontos de partida para se conhecer melhor a história da cidade. O Museu exibe a exposição Missão Cruls – Brasília 54 anos que apresenta fatos históricos que levaram à interiorização da capital do Brasil e fundação de Brasília. Um dos momentos retratados é a Missão Cruls, expedição comandada pelo cientista belga Luiz Cruls em 1982. Imagens, fotos, painéis e textos contam a história que vai desde a Inconfidência Mineira, em 1789, até a inauguração da cidade, em 1960. Antes disso em outubro de 1630, no mesmo ano em que se iniciara o domínio holandês no Brasil, Theodoro Waerdenburch, o comandante das forças holandesas de terra, ordenou a construção de um forte na ponta sul da Ilha de Antônio Vaz (Ilha de Santo Antônio). Foi encarregado da traça, o engenheiro Commeresteyn.
A posição escolhida, permitia ao forte Frederick Henrich cobrir dois objetivos principais: o porto, com a defesa da ‘barreta dos afogados”, e garantir o domínio das chamadas ‘cacimbas de Ambrósio Machado’.
Próximo às cacimbas foi instalado o Forte Frederick Henrich que em decorrência de sua forma pentagonal, ficou conhecido como Forte das Cinco Pontas. O forte em terra, projetado pelo engenheiro Tobias Commersteijn, foi executado por Pieter van Bueren. Por outro lado, a construção deste novo forte preocupava os luso-brasileiros. Em agosto desse mesmo ano de 1630, os luso-brasileiros atacaram o forte ainda em construção, tentando arrasá-lo, sem, no entanto, conseguirem êxito, apesar de uma árdua luta de 2 horas.
Os holandeses, temerosos de novo ataque, decidiram construir um Reduto auxiliar da defesa, uns 400 metros mais ao sul do Forte, denominando-o de Reduto Amélia ou Emília.
Em sua primeira feição, as muralhas do Forte Frederico Henrique pouco ultrapassavam os 12 a 13 pés de altura. Construído em terra, logo os invernos deterioravam suas estruturas. Quando da Restauração Pernambucana, o Forte das Cinco Pontas foi a última fortaleza a ser conquistada pelas tropas luso-brasileiras. Foi ainda no Forte das Cinco Pontas, onde se encontrava aquartelado o general Sigismund Von Schkoppe, que foram elaborados os termos da rendição das tropas holandesas. E a 28 de janeiro de 1654, na Campina do Taborda, o general Francisco Barreto de Menezes, recebeu oficialmente os termos de capitulação, quando ficaram definidos os moldes da evacuação dos holandeses de Pernambuco.
Em 1847, o forte continuava em atividade e sua guarnição compunha-se de um capitão e 15 praças, e contava com 14 peças de bronze e 10 de ferro.
Sua primitiva feição, em forma de pentágono, com cinco bastiões, que o tornou conhecido como Forte das Cinco Pontas, foi mais tarde substituída. Após a Restauração o forte foi reconstruído em pedra e cal pelo engenheiro Francisco Correia Pinto, então em forma de quadrado, com 4 baluartes.Posteriormente o forte foi transformado em quartel e prisão.
Após as sucessivas reformas a que foi submetido, em 1637, 1684, 1822, 1904 e em 1979, - esta última correspondendo à restauração realizada através do convênio entre a SEPLAN e a SPHAN (atual IPHAN) -, a fortificação adquiriu suas feições atuais, que conserva o traçado regular e quatro bastiões poligonais.
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_das_Cinco_Pontas
http://www.fundaj.gov.br/
Um outro ponto de destaque e que fez parte das nossas visitas foi o Museu do Trem.Em 1972, na antiga Estação Central, hoje Metrô do Recife (METROREC), foi criado o Museu do Trem. Este teve como patrono o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre e foi orientado pelo então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, hoje Fundação Joaquim Nabuco.
No pátio do Museu do Trem estão expostos um reboque, duas locomotivas do tipo Maria-fumaça, e uma locomotiva movida a óleo diesel. O momento foi bastante interessante e despertou a curiosodade dos alunos que tinham uma solictação da professora de geografia de observarem na cidade do Recife, o processo de industrialização e urbanismo.
Conhecemos o prédio da Assembléia Legislativa do estado e foi possível analisar elementos de sua arquitetura em estilo dórico clássico, de acordo com o padrão arquitetônico para edifícios públicos da época, a Assembléia foi inaugurada no dia 1º de março de 1875, porém a obra só foi definitivamente entregue no dia 20 de janeiro de 1876.
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